domingo, 28 de agosto de 2011

GRAFOLOGIA-PALESTRA ABERTA AO PÚBLICO

A Associação de Mulheres Espanholas do Rio de Janeiro, convida você para  a palestra:

 
Descobrindo Inteligências e Habilidades
por meio da Analise Grafológica.

Público Alvo: Profissionais da área de RH,  Empresários, Psicólogos, Pedagogos, Administradores, Advogados  e demais profissionais e estudantes que tenham interesse em conhecer a Grafologia e seus benefícios.

PALESTRA  COM ELISABETH ROMAR

Dia: 03 de setembro
Local : Rua Maria Eugenia 300   – Casa de Espanha 
Horário:   das 9:30 ás 12:30h.
 
Entrada livre, cortesia da Casa de Espanha.Vagas limitadas.
 
RESERVA NO E-MAIL DA ASSOCIAÇÃO DE 
MULHERES ESPANHOLAS DE RIO :
amedrio2010@gmail.com

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Paradoxo da Sabedoria - Elkhonon Goldberg

Neuroplasticidade


VOCÊ SABIA QUE O NOSSO CÉREBRO 
MELHORA COM A IDADE?

* Texto atribuído ao Dr. Elkhonon Goldberg — Neurologista da Universidade de New York, Diretor do Instituto de Neuropsicologia e Funcionamento Cognitivo do Cérebro, suas funções e atividades.


Durante muitos anos se acreditou que, a partir de certa idade,o numero de neurônios não se renovava mais.


As últimas investigações da neurociência demonstram que o cérebro pode se regenerar mediante seu uso e potencialização. A chave para alcançar o sucesso chama-se “neuroplasticidade”, que é moldar a mente, o cérebro, através de constante atividade.
 
O cérebro muda de forma de acordo com a atividade mental, segundo as suas áreas que mais são utilizadas.


Em março de 2000, investigadores da Universidade de Londres descobriram que taxistas da capital britânica tinham uma parte do cérebro, o hipocampo - região importante para a memória espacial -, particularmente desenvolvida, muito mais do que o resto das pessoas.


Os taxistas desenvolviam mais essa zona porque a exercitavam mais, memorizando a cada dia ruas e caminhos. Nesses homens e mulheres, a capacidade para memorizar rotas de tráfego urbano não diminuía mas, ao contrário, aumentava com o passar dos anos.


Em 2002 cientistas alemães descobriram a mesma coisa na Circunvolução de Heschl dos músicos, área do córtex cerebral importante para processar nelodias e estruturas musicais.


Em 2004 os mesmos resultados obteve o Instituto de Neurologia de Londres, na circunvolução angular esquerda, estrutura cerebral importante para a linguagem, especialmente no cérebro das pessoas bilíngues.


DESTAS EXPERIÊNCIAS OS SEGUINTES RESULTADOS FORAM OBTIDOS:

Os novos neurônios vão ficar nas zonas do cérebro que mais usamos. Isto se denomina neuroplasticidade – a atividade que molda a mente – e demonstra a importância de se manter uma atividade mental intensa, conforme envelhecemos.


O exercício físico protege nossa saúde cardiovascular. O exercício cognitivo protege a nossa saúde cerebral, é fator de proteção contra a demência e a senilidade.


O moderno estudo da neuroplasticidade demonstra que os cérebros das pessoas mais velhas não degeneram, mas têm uma evolução particular, de acordo com a atividade realizada, o que torna essas pessoas “sábias” quando chega a velhice.


O cérebro também muda de forma segundo as áreas que mais utilizamos.


Nas pessoas, à medida que envelhecem, se dá naturalmente uma deterioração maior no hemisfério direito que no esquerdo.

Isto ocorre porque usam mais o hemisfério esquerdo, que é o encarregado de colocar em marcha tarefas já aprendidas e consolidadas.


Para aprender algo, necessitamos mais do hemisfério oposto, o direito, mas quando alcançamos certo nível de perícia, essas atividades passam a ser controladas pelo hemisfério esquerdo.


Ao longo da vida, acumulamos um repertório de destrezas cognitivas – habilidades e capacidade para reconhecer padrões – que nos permitem abordar novas situações com familiaridade. É o que costumamos chamar de “experiência”.


À medida que envelhecemos, nossa atividade mental torna-se mais dominada por essas “rotinas cognitivas” ou, como se diz popularmente, pelo chamado “piloto automático”.


Isto não é ruim, pois permite resolver sem muito esforço problemas complexos mediante o “reconhecimento instantâneo” de padrões. Em contrapartida, esses problemas podem frequentemente representar um verdadeiro desafio para as mentes mais jovens.


Porém, a estimulação cognitiva, que obriga o indivíduo a utilizar o hemisfério direito, é um ingrediente no estilo de vida que ajuda a evitar a deterioração do cérebro.


A corrente científica dominante respalda a afirmação de que a vida mental intensa desempenha um papel essencial no bem-estar cognitivo, nas etapas avançadas da vida.


Que tal a idéia de incluir o exercício cognitivo de forma regular, como um traço do nosso estilo de vida?